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Antes era apenas uma saliência na circunferência abdominal, depois, se transformaram em flancos, e hoje, a mulher se sente completamente deformada: -“Impossível ir ao clube ou à praia e desfilar de biquíni desse jeito”- fala típica de uma mulher infeliz com o próprio corpo. Na facilidade, acessibilidade às novas tecnologias em pleno século XXI, nem é preciso gastar meses na academia, dias em sessões de beleza para ficar bela. As opções são tantas que até “cegam”, logo ali na esquina pode-se encontrar a solução para seus problemas mais explícitos. E como a brasileira pode ficar feia se a Maya até coberta por um Punjab fica linda? É hora de correr (não no sentido literal) e ir atrás di que os bisturis podem proporcionar.
Em época de sedentarismo, stress, roupas tão justas que marcam a silhueta, a mulher achou a melhor solução para sai “deformação”, sem precisar fazer o mínimo de academia, e para um com resultado, recorreu a um médico não tão famosos. Mas que pôde fazer milages: o nome dele é Marcelo Karon.É, milagres ele fez, “santificadas”, vítimas da industria da beleza, que pode dilacerar,deformar, mudar uma vida para pior ao invés de fazer o bem. Isto sem falar nas escovas da vida: “japonesa”,”marroquina”,”inteligente”, “progressiva”, que “mumificaram” os couros cabeludos e de tanto formol intoxica. Doce ironia! Quão bela você tenta ficar, pior vai contra as leis da física.
A indústria da estética além de render muito dinheiro aos seus profissionais, pode também ser sinônimo de sustentabilidade. Sim. Quantas clínicas de estética fornecem restos de gordura de seus(uas) pacientes para a fabricação do Biodiesel? Tudo pelo capitalismo, quiçá para o Meio Ambiente. Infelizmente, vivemos na era do culto ao corpo e hoje não mais como na Grécia, onde deuses passavam horas malhando o bíceps. Hoje, procuram Asklépios, cirurgiões-deuses do corpo. Não somos mais como viemos, parecemos o que somos. Há algum tempo me interessei pela seguinte frase (geradora de muita polêmica na internet): “Neste verão, você quer ser sereia ou baleia?”. Como disseram as críticas, é melhor ser uma baleia feliz a uma sereia tristonha, não é mesmo? Uma Monalisa pode ser muito mais admirada do que uma Barbie...
